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Asteroide quase atingiu a Terra na semana passada e astrônomos não perceberam

Objeto espacial esteve a três mil quilômetros do nosso planeta, mais próximo do que alguns satélites
Por History Channel Brasil em 04 de Novembro de 2021 às 21:21 HS
Asteroide quase atingiu a Terra na semana passada e astrônomos não perceberam-0

Um asteroide passou raspando pela Terra na semana passada, mas os cientistas só perceberam quando ele já estava longe. Batizado de 2021 UA1, o objeto espacial esteve a cerca de três mil quilômetros do nosso planeta, mais próximo do que alguns satélites. Felizmente ele media apenas 2 metros de diâmetro e não oferecia riscos, mesmo em caso de impacto.

Terceiro asteroide mais próximo da Terra

O 2021 UA1 chegou perto da Terra no dia 25 de outubro, mas só foi detectado pelos astrônomos quatro horas após atingir seu ponto mais próximo de nosso planeta. Isso aconteceu porque ele se aproximou da Terra vindo da direção do Sol, o que o posicionou em uma espécie de ponto cego. Algo parecido já havia acontecido em setembro, quando um objeto espacial bem maior se aproximou da atmosfera terrestre.

De acordo com os pesquisadores, o 2021 UA1 foi o terceiro asteroide mais próximo a ser observado passando pela Terra sem se chocar. Pelo seu tamanho, caso ele tivesse realmente atingido nosso planeta, teria queimado na atmosfera sem atingir o solo. 

Asteroide próximo da Terra

Pelos critérios da NASA, são considerados potencialmente perigosos os objetos com mais de 140 metros de diâmetro que se aproximam do nosso planeta a uma distância de 0,05 unidades astronômicas (ou 6 milhões de quilômetros). Em caso de impacto, asteroides do tipo podem desencadear tsunamis devastadores, terremotos e efeitos secundários que se estenderiam muito além da área de colisão.

Por isso, a NASA monitora constantemente o espaço em busca de asteroides próximos que possam oferecer risco à Terra. Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, não há motivos para se preocupar com qualquer colisão perigosa em um futuro próximo. 

Fontes
Live Science e CNET
Imagens
NASA/Divulgação e iStock