Pesquisadores encontram esqueletos de casal de guerreiros de 2500 anos na Sibéria
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Arqueólogos encontraram na Sibéria uma sepultura coletiva de 2500 anos. Lá estavam os esqueletos de um casal de guerreiros, de seu bebê e de uma serva idosa. Junto dos restos mortais também foram localizadas armas e outros pertences.
Os pesquisadores acreditam que o casal era formado por guerreiros que morreram com cerca de 30 anos de idade. Eles possivelmente pertenciam à tribo nômade dos Citas, que migrou da Ásia Central para a Rússia Meridional. Esse povo viveu no sul da Sibéria entre os anos 900 a.C e 200 a.C.
Os restos mortais e os artefatos foram descobertos durante uma expedição arqueológica na localidade de Khakassia. Evidências indicam que a sepultura era típica da cultura Tagar, uma espécie de subgrupo dos Citas. Apesar de os pesquisadores descreverem o casal como "guerreiros", acredita-se que eles morreram de uma infecção, pois não havia evidência imediata de ferimentos de batalha. É provável que a mulher idosa e a criança que estavam enterrados no local também tenham morrido da mesma doença.
Entre os artefatos encontrados com os esqueletos estavam uma arma de bronze, um espelho redondo e um pente em miniatura feito de chifre. "O homem tinha dois machados e duas adagas de bronze", disse o pesquisador Yuri Vitalievich Teterin. "Temos um impressionante conjunto de armas. Encontramos armas de combate em uma sepultura feminina, o que não é tão típico. A mulher tinha um machado de batalha ... então ela fazia parte de uma casta de guerreiros", acrescentou Oleg Mitko, chefe de Arqueologia da Universidade Estadual de Novosibirsk.
Fonte: Unilad
Imagens: Universidade Estadual de Novosibirsk/Reprodução