Inicio

Sarcófago repleto de tesouros é encontrado junto com Exército de Terracota na China

Pesquisadores acreditam que o caixão pode ter pertencido ao lendário Príncipe Gao, filho do primeiro imperador chinês
Por History Channel Brasil em 12 de Junho de 2024 às 13:11 HS
Sarcófago repleto de tesouros é encontrado junto com Exército de Terracota na China-0

Arqueólogos descobriram uma câmara funerária repleta de tesouros entre os famosos guerreiros de terracota do primeiro imperador da China, Qin Shi Huang. O achado inclui um sarcófago de 16 toneladas, que pode ter pertencido ao filho do imperador, o lendário Príncipe Gao. O caixão está cheio de artefatos de valor inestimável.

Armas, moedas, ouro e prata

Qin Shi Huang, que reinou de 259 a 210 a.C., ficou conhecido por ter construído uma vasta cidade subterrânea para protegê-lo na vida após a morte. Esse complexo, guardado por seis mil guerreiros de terracota em tamanho real, cobre uma área de 56 quilômetros quadrados, sendo considerado o maior mausoléu do mundo. Grande parte desse sítio, descoberto há 50 anos, ainda não foi escavada devido a riscos de danos.

A descoberta do sarcófago, situado em uma tumba com 16 metros de profundidade e 109 metros de comprimento, traz novas informações sobre as práticas funerárias e a hierarquia social da dinastia Qin. O caixão contém armas, armaduras, jade, camelos de ouro e prata, utensílios de cozinha e seis mil moedas de bronze. Isso sugere que a pessoa sepultada ali tinha alta posição social, possivelmente um dos filhos do imperador ou um nobre de alto escalão.

A lenda de Príncipe Gao diz que ele pediu para ser enterrado no grande mausoléu do pai após sua morte. Embora a veracidade dessa história ainda seja questionada, a nova descoberta pode fornecer evidências que conectam lenda e história. "Depois que o primeiro imperador morreu, todos os seus filhos tiveram um fim trágico, então eu ainda estou mais inclinado a acreditar que esta tumba pertence a um nobre de alta patente ou a um chefe militar," disse Jiang Wenxiao, líder da escavação.

Fontes
Arkeonews
Imagens
denis pan/Unsplash