Peça do voo 370 da Malaysia Airlines é encontrada e surgem novas hipóteses assustadoras
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Em 8 de março de 2014, o voo 370 da Malaysia Airlines, que saiu de Kuala Lumpur com destino a Beijing, desapareceu sem deixar rastros. Inúmeras teorias sobre seu destino ou paradeiro foram aparecendo com o passar dos dias, e foram desde um atentado terrorista até uma abdução extraterrestre. Agora, uma nova peça encontrada em Madagascar pode lançar uma nova luz sobre o mistério.
Queda proposital
O componente do Boeing 777 foi encontrado com um pescador de Madagascar, tornando-se o primeiro indício físico sugerindo que um dos pilotos tentou propositadamente destruir e afundar o avião, que levava 239 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Trata-se de uma das portas do trem de pouso, que possui marcas que revelam que um dos pilotos baixou as rodas da aeronave nos últimos segundos do voo.
![Blaine Gibson com as pessoas que encontraram os destroços](/sites/history.uol.com.br/files/inline-images/Voo%20370%20-%20%20Malaysia%20Airlines%20-%20Destro%C3%A7os%20-%20%20Blaine%20Gibson%20-%20History%20Channel%20Brasil.jpg)
Segundo um relatório assinado pelo engenheiro britânico Richard Godfrey e pelo caçador de destroços Blaine Gibson, "isso revela a intenção de que o avião se partisse em vários pedaços e afundasse o mais rápido possível após o impacto". Os especialistas sugerem que a porta do trem de pouso destruída provavelmente foi penetrada por dentro pelos motores do avião que se desintegraram com a colisão.
Os pilotos geralmente não baixam o trem de pouso se tiverem que realizar um pouso de emergência na água, pois esse componente afundará na água e interromperá o contato com a superfície, aumentando as chances de um rompimento catastrófico à medida que a aeronave desacelera. "O fato de a avaria ter sido do lado interior para o lado exterior... permite concluir que o trem de pouso estava muito estendido no momento do impacto, o que por sua vez permite concluir que havia um piloto ativo até ao final do voo", diz o relatório.